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Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

Articles (229)

Dez filmes e séries para ver em família no Halloween

Dez filmes e séries para ver em família no Halloween

Já estava a planear uma sessão de cinema de terror quando se lembrou dos miúdos? Não há problema. Pode sempre apanhar uns sustos menos assustadores: além de não faltar programação especial na televisão, há várias propostas para ver em diferentes plataformas de streaming, como a Disney+ e a Netflix. É à escolha do freguês, mas para não perder muito tempo a decidir tratámos já de fazer uma lista para o ajudar. Só precisa de pôr os miúdos, até os mais medricas, quietinhos no sofá, e tratar das mantas e das pipocas. Recomendado: Treze séries para ver no Halloween

Da realidade à ficção: sete locais que inspiraram cenários de filmes Disney

Da realidade à ficção: sete locais que inspiraram cenários de filmes Disney

É a 16 de Outubro que a Walt Disney assinala o seu 100.º aniversário. Uma celebração que levou a gigante do entretenimento a partilhar uma lista de sete locais bastante reais que serviram de inspiração para cenários de algumas das mais conhecidas produções da sua história. Do castelo da Bela Adormecida à vila do Pinóquio, são vários os locais que os fãs da Disney podem efectivamente visitar e fazer de conta que estão nos mundos imaginados ao longo de várias décadas pelos criativos da Disney. Da animação à imagem real, conheça sete locais espalhados pelo mundo que foram o ponto de partida de vários cenários. Recomendado: Acha que sabe tudo sobre a Disney?

‘Loki’, ‘Fúria’ e mais oito séries para ver em Outubro

‘Loki’, ‘Fúria’ e mais oito séries para ver em Outubro

Comédia de piratas, deuses a viajarem no tempo e terror de diferentes calibres (e para diferentes idades). Assim vai começar um mês de programação televisiva que se propõe saltar as fronteiras da produção anglo-saxónica: entre as dez séries que queremos ver em Outubro, há propostas vindas de Espanha, Itália e Noruega. Muito embora seja do coração do mainstream – isto é, do mundo do futebol – que nos vão chegar duas séries documentais em que podemos aprender uma coisa ou outra sobre boas e más intenções, sobre estrelas de Hollywood e sobre personagens de tablóides. Recomendado: As melhores séries do momento

‘Sex Education’, ‘The Super Models’ e outras séries para ver em Setembro

‘Sex Education’, ‘The Super Models’ e outras séries para ver em Setembro

O regresso às aulas é (mais ou menos) literal na televisão. Sex Education está de volta e promete uma temporada final a borbulhar com mal-entendidos, indiscrições e intimidades. Além desta, que é uma das produções mais populares da Netflix, a grelha de programação para este mês inclui, por exemplo, as estreias da série documental The Super Models e da série biográfica As mil vidas de Bernard Tapie, que devolvem ao pequena ecrã grandes figuras da década de 1990. Já The Architect vem directamente da primeira competição de séries do Festival de Berlim. E há mais. Estas são as oito séries que não queremos perder em Setembro. Recomendado: As melhores séries do momento

Jornadas Mundiais da Juventude: guia para o milagre da multiplicação (de pessoas)

Jornadas Mundiais da Juventude: guia para o milagre da multiplicação (de pessoas)

Agosto arranca com muito calor… humano. Entre os dias 1 e 6, Lisboa será o palco principal da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e ficará virada do avesso. Além da quantidade de peregrinos e curiosos que ruma a Lisboa para participar ou cuscar as JMJ, há todo um programa que pode ser estranho aos lisboetas que planeiam ficar em clausura, no conforto do lar. Mas para os que ficam e para os que vão, damos algumas das coordenadas do grande evento que tem o Papa Francisco como cabeça de cartaz. Recomendado: JMJ: Cascais também não foge às alterações de circulação

‘Succession’ vs. ‘Last of Us’. As principais nomeações aos Emmys

‘Succession’ vs. ‘Last of Us’. As principais nomeações aos Emmys

Sem grandes surpresas, a quarta e última temporada de Succession conquistou muitos dos mais de 20 mil membros da Academia de Artes & Ciências Televisivas, cujos votos resultaram em 27 nomeações para esta produção da HBO Entertainment. No topo da lista de nomeados, destaque ainda para The Last of Us, com 24 nomeações, e The White Lotus, com 23, mais duas produções com selo HBO. Ted Lasso, produção da Warner Bros. emitida pela Apple TV+, não chega ao pódio, mas consegue 21 nomeações. A cerimónia de entrega dos galardões que está marcada para 18 de Setembro. As nomeações para a 75.ª edição dos Emmy Awards foram anunciadas nesta quarta-feira pela actriz Yvette Nicole Brown e pelo produtor Frank Scherma, a partir do Hollywood Athletic Club, em Los Angeles, onde aconteceu a primeira cerimónia dos Emmy em 1949. Numa era de ouro da televisão e num ano em que a Academia televisiva contou com cerca de 600 séries originais elegíveis, a escolha não deve ter sido simples, mas ainda assim a votação foi a mais participada de sempre. Conheça os nomeados nas principais categorias. Recomendado: Os filmes nomeados aos Óscares que tem de ver em streaming

José Condessa: “Não quero ser o homem que só faz galãs”

José Condessa: “Não quero ser o homem que só faz galãs”

Entrevista originalmente publicada em Maio, na edição especial da Time Out Lisboa dedicada ao Barreiro. Começou no teatro e chegou à televisão aos 18. Este ano a carreira está a ganhar ainda mais fôlego. Após ter sido Hamlet (2021) pelo Teatro Experimental de Cascais e protagonista da série O Crime do Padre Amaro (2023), na RTP, José Condessa veste a pele de Eduardo em Rabo de Peixe, a segunda produção portuguesa da Netflix, e integra o elenco de Estranha Forma de Vida, de Pedro Almodóvar. Já andas nisto há algum tempo, mas sentes que Maio é um ponto de viragem na tua carreira?É inegável que é um mês importante. Estou muito nervoso, não sei bem como reagir. Estou confiante com o trabalho desenvolvido, isso estou, tenho plena consciência do que fizemos. É que andei a cuscar o teu Twitter, onde partilhaste o trailer de Rabo de Peixe e escreveste: “Podem beliscar-me?” Como está esse braço?Está muito beliscado. A seguir a esta fase toda do ano passado, quando filmámos, tive um tempo de paragem, que é muito importante a nível profissional. Estamos numa profissão em que parece que nos é exigida uma coisa atrás da outra. A pergunta é sempre: e a seguir, o que é que vem? E, às vezes, como actor, não reciclo o suficiente para poder realmente limpar e começar do zero uma personagem nova. Tens medo de parar?Acho que é um medo imposto, sabes? Pelas perguntas normais que te vão fazendo. “Agora acabou e a seguir o que vais fazer?” Normalmente é assim que acabam as entrevistas em qualquer l

Os melhores jardins e parques em Sintra

Os melhores jardins e parques em Sintra

Parta à descoberta dos melhores jardins e parques em Sintra, um trabalho que o ajudamos a fazer com todo o gosto. Há verde de todos os tipos: desde o parque no meio da vila, com vista para a serra de Sintra, aos parques e jardins românticos escondidos nas encostas da serra, obras-primas de arquitectos e paisagistas do século XIX, que foram mantidos e recuperados nos séculos seguintes. Mas também há o jardim francês, com as suas sebes de buxo milimetricamente aparadas, ou um mais robusto parque de merendas, se tudo o que precisa é só ouvir passarinhos refastelado à sombra das árvores. Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer esta semana

‘Conta-me Como Foi’, ‘O Ídolo’ e mais oito séries para ver em Junho

‘Conta-me Como Foi’, ‘O Ídolo’ e mais oito séries para ver em Junho

Junho é um mês de regressos na televisão. Antes de mais, dos Lopes. O oitavo capítulo de Conta-me Como Foi vai para o ar, depois de mais de dois anos de espera e indefinição. É caso para dizer: finalmente! À série da RTP junta-se outro título sobejamente conhecido – e amplamente debatido na última década: Black Mirror (Netflix). Mas também não faltam novidades. Polémicas (O Ídolo, HBO Max), indie (Selftape, Filmin), criminais (The Crowded Room, Apple TV+), históricas com twist contemporâneo (A Rainha Serpente, TVCine Emotion), absurdas (I'm a Virgo, Amazon Prime Video), ou de super-heróis (Invasão Secreta, Disney+). Estas são as séries para ver em Junho. Recomendado: As séries do momento que estão a colar-nos à televisão

‘Rabo de Peixe’, ‘Americano da China’ e mais nove séries para ver em Maio

‘Rabo de Peixe’, ‘Americano da China’ e mais nove séries para ver em Maio

O segundo “original” português da Netflix vai ser um sugadouro da nossa atenção. Felizmente, Rabo de Peixe só se estreia no final do mês e há muito para ver entretanto. White House Plumbers (HBO Max), Silo (Apple TV+) ou Atracção Fatal (SkyShowtime) são disso bom exemplo, embora o que esteja a deixar-nos com a pulga atrás da orelha seja Americano da China (Disney+), uma fantasia que junta as duas estrelas de Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo: Michelle Yeoh e Ke Huy Quan. E depois ainda vem The Gryphon (Prime Video). Estas são as séries para ver em Maio. Recomendado: Onze minisséries da Netflix que vale a pena ver

15 séries de magia para fugir do mundo real

15 séries de magia para fugir do mundo real

A magia abre muitas portas dentro do universo narrativo do cinema, mas não é só no grande ecrã que existem feiticeiros famosos, como Harry Potter ou O Feiticeiro de Oz. Na televisão, também há aventuras fantásticas para seguir, desde o dilema da bruxinha adolescente de As Arrepiantes Aventuras de Sabrina aos truques de magia dos estudantes da Universidade Brakebills de Pedagogia Mágica de The Magicians. Já está com vontade de uma sessão com pipocas, mas não sabe bem o que ver? Fomos à procura de séries de magia e encontrámos bruxas, vampiros, lobisomens e feiticeiros. É só escolher uma, acomodar-se no sofá, carregar no play e, claro, divertir-se. Recomendado: Preguiça de ler? Estas séries baseadas em livros dão uma ajuda

Rita Blanco: "Há alturas em que não sei porque é que sou actriz"

Rita Blanco: "Há alturas em que não sei porque é que sou actriz"

Entrevista originalmente publicada em Dezembro, na edição de Inverno 2022/2023 da revista trimestral Time Out Lisboa O Hotel Palácio Estoril foi o cenário escolhido para entrevistar Rita Blanco, que celebrou 60 anos de vida em Janeiro de 2023. Depois da telenovela da SIC Por Ti [terminou em Março], e da minissérie de três episódios da OPTO do remake do clássico O Pai Tirano, estreado em Julho de 2022 nas salas de cinema, regressou ao pequeno ecrã com outra minissérie, desta vez inédita, inspirada na vida do cantor Marco Paulo. De riso fácil, mas também de lágrima sempre à espreita, Rita Blanco preferiu um tratamento “por tu”. E assim contamos-lhe como foi, optando por não recorrer a didascálias como [ri-se] ou [dá uma gargalhada] ou mesmo [lacrimeja]. De certeza que o leitor as irá ouvir, enquanto lê. Fotografia: Mariana Valle Lima Tens uma carreira com cerca de 40 anos. Há pessoas que assinalam anos de carreira, ligas a essas coisas?Nem sei o que isso quer dizer. Há pessoas para quem isso faz sentido e eu acho muito bem. Eu tive um princípio de vida artística, ou lá o que é isso, muito saudável, muito bom. Conheci pessoas que me interessavam muito, aprendi imensas coisas com elas, muitas esqueci, e portanto tive muita sorte também. Ainda agora tive outra vez sorte, quando achava que a sorte tinha terminado. Estava muito ligada afectivamente, e não só, à Cornucópia e pensei: “Pronto, não faço mais teatro. Acabou.” E de repente aparece-me o Pedro Penim com aquela proposta [a

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Open Conventos

Open Conventos

Imagine um Open House, mas com conventos. De 24 a 27 de Maio está convidado a conhecer bem de perto os mais relevantes mosteiros e conventos da cidade. As visitas podem ser realizadas de forma livre – com a ajuda do site e aplicativo Quo Vadis, onde encontra o programa e toda a informação sobre os itinerários e espaços – ou em formato visita guiada, onde os visitantes são acompanhados por especialistas, num programa pontuado por algumas iniciativas complementares. Como a Conversa Aberta “Conventos e habitação”, que acontece no Museu da Marioneta a 25 de Maio com arquitectos Pedro Pinto, António Tudella e José Miguel Silva, que irá reflectir sobre que usos podemos dar aos conventos no domínio da habitação e de que forma os conventos podem ser parte da solução. No dia anterior, o de abertura, terá lugar uma sessão de cinema na Sala de Extrações da Lotaria Nacional, antiga Casa Professa de São Roque, com o filme A Missão (1986), de Roland Joffé, um drama histórico sobre a Companhia de Jesus, com Robert De Niro, Jeremy Irons e Liam Neeson. O encerramento do Open Conventos acontece a 27 de Maio no antigo Convento São Pedro de Alcântara, onde hoje funcionam serviços da SCML, com um concerto ao final da tarde do Coro Capela Nova. Todas as actividades são gratuitas, com excepção da entrada no Mosteiro de São Vicente de Fora, cujos bilhetes estarão a metade do preço, com um valor de 2,50€.

Casa Fernando Pessoa

Casa Fernando Pessoa

Não, foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardarva os seus livros. Depois de ter estado fechada durante um ano para obras no edifício, a casa reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. A exposição começa com um núcleo dedicado aos heterónimos de Pessoa, o segundo acolhe a biblioteca pessoal do poeta e uma zona de exposições temporárias, e, por último, o primeiro piso recria o apartamento de Fernando Pessoa exatamente naquele espaço. Este núcleo é mais biográfico e é onde estão expostos documentos como o bilhete de identidade, o contrato de arrendamento do apartamento, objectos pessoais e até a folha onde escreveu a célebre frase "I know not what tomorrow will bring". A Casa Fernando Pessoa renovou também a biblioteca do espaço dedicada ao poeta e à poesia, e deslocou o auditório para o piso térreo para poder funcionar independentemente da Casa. 

Centro Interpretativo da História do Bacalhau

Centro Interpretativo da História do Bacalhau

Pode ser da Noruega ou da Islândia, mas é património gastronómico português. E foram muitos os pescadores que sofreram nos mares do Norte, pescando bacalhau à linha em pequenos botes, conhecidos por dóri, muitas vezes no meio de um nevoeiro (e silêncio) cerrado. Prepare-se para recuar séculos na história que começou na Terra Nova (hoje no Canadá), uma faina que se iniciou no século XV. São muitas as salas para explorar ao longo de dois pisos, entre elas A Saga onde, com a ajuda de um livro gigante, pode conhecer a narrativa da lendária pesca dos portugueses no Atlântico Norte, num espaço partilhado com uma selecção de objectos históricos utilizados na pesca do bacalhau, cedidos pelo Museu Marítimo de Ílhavo, um dos parceiros do projecto, assim como o Newsmuseum. Existe ainda uma experiência imersiva onde pode sentir, por um minuto, a solidão dos pescadores a bordo de uma réplica de um pequeno bote, dóri. E sim, vai sentir muito frio.

Casa dos 24

Casa dos 24

As antecessoras das Assembleias Municipais reuniam importantes representantes dos ofícios das cidades. Segundo o Arquivo Municipal de Lisboa, foi uma ideia do Mestre de Avis (futuro D. João I) para permitir que os artífices da cidade participassem no seu governo. Eram compostas por dois representantes de cada um dos ofícios da cidade, os tais "Vinte e Quatro", mas foram extintas em 1834, após a implementação do regime liberal em Portugal. E é na Rua da Fé, num edifício anexo à Igreja de São José dos Carpinteiros, que ainda mora a antiga Casa dos 24 alfacinha, fundada em 1383 e a primeira em Portugal. Inicialmente, as reuniões aconteciam na Igreja de São Domingos, junto ao Rossio, mas após o terramoto de 1755 foram transferidas para esta que foi a última morada. Até há bem pouco tempo, a fachada degradada e a grande porta sempre fechada não despertavam grande curiosidade, mas agora pode visitar esta casa, graças a obras de reabilitação, no âmbito de um protocolo assinado em 2017 entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Irmandade de Ofícios da Antiga da Casa dos 24. Pode admirar os azulejos azuis em fundo branco ou um tecto com pintura ornamental, ambos do século XVIII e também mobiliário histórico. Como mesa onde se reuniam os 24 ofícios da cidade de Lisboa desde a sua fundação, um objecto que marca o voto e a participação do povo nas tomadas de decisão da cidade, inicialmente através dos ofícios. 

Skate Park São Sebastião

Skate Park São Sebastião

Entre o SAMS e a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa esconde-se este skate park, integrado no Corredor Verde de Lisboa. É composto por algumas estruturas em madeira, decoradas a sprays de várias cores e graças a uma ciclovia vizinha pode ir mesmo a deslizar até lá.

Jardim das Marias

Jardim das Marias

Perto das Portas de Benfica encontra um jardim especial. Nasceu da iniciativa de um grupo de cinco moradoras que além da paixão por espaços verdes partilhavam o mesmo nome (Maria, lá está). Um exemplo de participação dos cidadãos na criação de uma Lisboa mais verde e que chegou a ser protagonista do programa Paraíso, exibido pela RTP2. O jardim comunitário está localizado numa zona residencial, num antigo espaço esquecido que agora está decorado a flores, bancos, sombras e peixinhos.

ONE | O mar como nunca o sentiu

ONE | O mar como nunca o sentiu

No Oceanário há sempre muito azul para explorar. Esta instalação artística no Átrio do Oceanário promove uma experiência sensorial sobre a ligação do ser humano com o oceano. Vai também poder conhecer mais a fundo grande parte do território nacional, que fica debaixo de água: é que mais de 90% de Portugal é mar. O desafio foi apresentado pelo Oceanário à cineasta e fotógrafa Maya de Almeida Araújo, especialista em fotografia subaquática em movimento e que expõe pela primeira vez em Portugal, que criou uma obra com imagens recolhidas no mar português entre os Açores, Algarve, Costa Alentejana, Cascais, Sintra, Nazaré e Aveiro. Sobre a obra (que implicou dois anos de produção, incluindo oito meses de filmagens), diz a autora: "Esta é uma viagem introspetiva. Estamos ligados ao oceano de forma física, cognitiva e emocional, porque somos manifestações da própria vida e essa sabedoria vive dentro de nós. No oceano somos um."

Salão Piolho

Salão Piolho

Entre 2 e 5 de Dezembro, terá lugar a 5ª edição do Salão Piolho, uma iniciativa da Fundação INATEL que leva sete cine-concertos a locais improváveis da cidade. Conte com grandes clássicos do cinema mudo (como Lisboa, Crónica Anedótica, de José Leitão de Barros, ou O Inquilino Sinistro de Alfred Hitchcock)que vão passar pelo Cinema Ideal, Lux Frágil, Estação de Comboios do Cais do Sodré, Museu do Dinheiro, Teatro da Trindade, Auditório Carlos Paredes ou Alvalade Cineclube. A música que acompanha as fitas estará a cargo de artistas de vários géneros, como Stereossauro; Filho da Mãe; Ricardo Gordo; Charlie Mancini; Diogo Vida e João Cunha; e António Machado e João Didelet. A entrada é gratuita, mas a maioria dos locais pede que levante bilhete até 30 minutos antes de cada sessão. Saiba mais no site oficial do INATEL.

Ainda o Desconforto Moderno

Ainda o Desconforto Moderno

Miguel Palma é um artista com veia de engenheiro e volta ao Museu Berardo, desta vez com obras que se afirmam contra
a “progressiva alienação dos processos de produção”, uma tendência que marcou a arte na década de 90. O seu trabalho foca-se no campo da instalação, desde a criação de máquinas à transformação de objectos.

Subtitulizar

Subtitulizar

As marcas do colonialismo estão longe de sarar. Que o diga Ireneu Destourelles, artista nascido em Cabo Verde e criado em Lisboa. O seu trabalho tem uma relação forte com o tema das estruturas sociais pós-coloniais e nesta exposição explora a perpetuação de práticas coloniais e o seu impacto nas relações sociais, através de vídeo, pintura ou texto, tendo por base experiências sociais em cidades como Lisboa, Mindelo e Londres.

O "Império Invisível" e a fotografia no Sião

O "Império Invisível" e a fotografia no Sião

A história da fotografia passa pelo Sião (o nome da Tailândia até 1939), graças ao siamês Francis Chit e ao macaense Joaquim António. Durante os reinados de Rama IV (1851-1868) e Rama V (1868-1910) da dinastia Chakri, fotografaram a família real, a vida do palácio e a paisagem urbana do reino asiático durante os 60 anos em que foram os fotógrafos oficiais da corte. As peças desta exposição são um caso único da fotografia mundial.

Salvarte

Salvarte

Oficina de conservação e restauro, fundada em 2006 e especializada em papel. A equipa é constituída por quatro mulheres que se dedicam a fazer renascer livros, plantas, globos, leques de papel, caixas de jogos e serigrafias, entre outras obras.

News (1635)

THIS IS SHORT: curtas-metragens ganham um streaming só para elas

THIS IS SHORT: curtas-metragens ganham um streaming só para elas

A plataforma THIS IS SHORT foi lançada em 2021 pela European Short Film Network (ESFN), com curadoria de seis festivais de cinema europeus. Esteve disponível durante três meses em tempos de pandemia. Depois regressou na Primavera de 2022 pelo mesmo período de tempo, mas acabou por inspirar uma solução mais permanente, anunciada no arranque de 2023. E está finalmente online. A partir desta segunda-feira, 20 de Novembro, a THIS IS SHORT já não se vai embora. "O novo serviço destina-se aos curiosos e aos cinéfilos, ao público das artes e dos festivais, aos realizadores e aos que querem descobrir talentos. Trata-se do grande cinema em toda a sua brevidade", explicam em comunicado os membros da ESFN, onde também defendem que o formato da curta-metragem “é e sempre foi a mais importante fonte de inovação para a arte do cinema e da realização cinematográfica”. Nesta primeira fase, a THIS IS SHORT (thisisshort.com) conta com pouco mais de uma centena de filmes “cuidadosamente seleccionados”, oriundos de cerca de 30 países – e serão acrescentandos regularmente novos filmes. O programa apresenta-se como “diversificado, indo desde a actualidade e filmes premiados a retrospectivas e especiais de fim-de-ano”, numa plataforma que também guarda espaço para “críticas aprofundadas de filmes seleccionados em colaboração com parceiros”. A curadoria está a cargo dos festivais Vienna Shorts (Áustria), Internationale Kurzfilmtage Oberhausen (Alemanha), Go Short Festival (Holanda), Short Waves Fest

‘The Resort’: uma série para quem tem saudades de ‘The White Lotus’

‘The Resort’: uma série para quem tem saudades de ‘The White Lotus’

Depois de The White Lotus, a ficção em episódios aposta em mais um resort de luxo como cenário, desta vez em Akumal, no México, e com humor negro à mistura. Mas o enredo da série The Resort vai noutra direcção, a do true crime, definindo-se como “parte história metafísica de detectives, parte aventura à Indiana Jones, parte romance coming-of-age”, diz a TVCine em comunicado. Protagonizada por Cristin Milioti (How I Met Your Mother) e William Jackson Harper (The Good Place), estreia na próxima segunda-feira, 20 de Novembro, na grelha do canal TVCine Emotion. The Resort – que chega à televisão portuguesa mais de um ano após ter estreado nos EUA, no streaming da Peacock – começa com o check-in do casal Noah e Emma no luxuoso Oceana Vista Resort, localizado na Riviera Maia. À beira do divórcio, procuram encontrar um novo ritmo paro o amor, só para depois se verem envolvidos num mistério, quando Emma encontra um telemóvel antigo na selva mexicana. Este objecto arrasta-os para um caso com 15 anos, sobre o bizarro desaparecimento de dois jovens adultos. Um caso que envolve “um homicídio e um furacão com uma força vista apenas uma vez a cada cem anos”, no estado mexicano de Yucatan. Criada por Andy Siara (argumentista do filme Palm Springs), conta com a produção executiva de Sam Esmail (criador da série Mr. Robot) e também com a prestação dos actores Skyler Gisondo (Santa Clarita Diet), Nick Offerman (Parks and Recreation) e Dylan Baker (Caçadores) TVCine Em

Em Dezembro, a Filmin estreia três documentários sobre gastronomia

Em Dezembro, a Filmin estreia três documentários sobre gastronomia

Um restaurante de ramen em Tóquio que enche o estômago e o espírito da comunidade, um pizzaiolo que sonha conquistar uma estrela Michelin e uma chef austríaca que se tornou a primeira mulher vencedora da Taça do Mundo de Culinária, em 2018. A partir de 1 de Dezembro, ficam disponíveis três documentários sobre gastronomia na Filmin, todos com ingredientes bastante diferentes: Come Back Anytime, Stella e She Chef. ©DRCome Back Anytime (2012), de John Daschbach Come Back Anytime (2021) é um documentário de John Daschbach sobre o pequeno restaurante de ramen Bizentei, em Tóquio, fundado há mais de 40 anos pelo autodidacta Masamoto Ueda e pela sua mulher, Kazuko. Juntos criaram um espaço acolhedor que cria laços entre a comunidade local, numa produção que também acompanha as escapadinhas de fim-de-semana deste casal pelo campo japonês, em busca de produtos como pêras, rebentos de bambu e inhames selvagens da montanha. Come Back Anytime (ou seja, Voltem Sempre) venceu o Prémio do Júri no Sonoma International Film Festival e foi considerado Melhor Documentário no Devour! The Food Film Fest.  ©DRStella (2023), de Tyler Doehring Quem ainda não recebeu o seu prémio de sonho, mas está na luta, é o chef Ciro Oliva, italiano que ambiciona ser o primeiro pizzaiolo galardoado com uma estrela Michelin. Stella (2023), realizado por Tyler Doehring, é um documentário focado no trabalho que Ciro Oliva desenvolve no seu restaurante Concettina ai Tre Santi, em Nápoles, o centro nevrálgico da o

Portugal vai ter de esperar para ver ‘The Curse’, um dos fenómenos do momento

Portugal vai ter de esperar para ver ‘The Curse’, um dos fenómenos do momento

"Bizarramente cativante", diz a Esquire; um "drama requintado e digno de vergonha alheia", lê-se na New Yorker; "tenso, ambicioso e absolutamente único", descreve o Guardian; "excruciante", sentencia a Slate. The Curse, cujos três primeiros episódios estrearam a 12 de Outubro no New York Film Festival, chegou aos pequenos ecrãs a 12 de Novembro na grelha do canal norte-americano Showtime, e tornou-se um dos fenómenos televisivos da época nos EUA. Mas só irá atravessar o Atlântico rumo à Europa a 5 de Janeiro, a data de estreia no mercado europeu, no streaming da SkyShowtime. Emma Stone é a grande estrela do elenco. The Curse versa sobre um casal recém-casado que leva a sua visão sobre habitação ecológica a uma pequena comunidade chamada Española (e que é um local real), localizada no estado norte-americano do Novo México. Uma missão que depressa se transforma num reality show, quando um excêntrico produtor vê uma boa oportunidade nesta história. A situação depressa fica fora de controlo, talvez por causa de uma maldição ou, quem sabe, por culpa de uma teia de zonas cinzentas éticas e morais que vão surgindo no decurso das filmagens. Ao mesmo tempo, o casal tenta manter a sua relação à tona. Esta é uma produção da Showtime que se juntou à produtora do momento, a A24, para gerar The Curse, criação de Benny Safdie (Diamante Bruto) e Nathan Fielder (The Rehearsal), que também assumem a produção executiva, assinam o argumento e integram o elenco. Nathan

Tomás Alves, Ana Padrão e Lua Michel vencem prémios da Fundação GDA

Tomás Alves, Ana Padrão e Lua Michel vencem prémios da Fundação GDA

A Fundação GDA distinguiu esta terça-feira três talentos nacionais que se destacaram na tela em 2022. Tomás Alves, Ana Padrão e a jovem Lua Michel foram os vencedores das três categorias do prémio que é dedicado em exclusivo à interpretação na sétima arte e tem um júri composto exclusivamente por actores. Na 16.ª edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA, Tomás Alves levou para casa o prémio de Melhor Interpretação de Papel Principal, por Salgueiro Maia – O Implicado, de Sérgio Graciano, no qual vestiu a pele do capitão de Abril. O galardão de Melhor Interpretação de Papel Secundário foi atribuído a Ana Padrão, pelo seu papel no filme Alma Viva, da luso-francesa Cristèle Alves Meira, que já tinha sido distinguido nos Prémios Sophia, atribuídos pela Academia Portuguesa de Cinema. Esta longa-metragem teve outro membro do elenco distinguido durante a cerimónia dos prémios da Fundação GDA. A jovem Lua Michel, filha da realizadora, conquistou a distinção Novo Talento, alguns meses após também se ter sagrado vencedora nos Prémios Sophia, mas na categoria para Melhor Actriz. Este ano, o júri foi composto pelos actores Ângela Pinto, Luís Lucas e Sandra Faleiro que antes da cerimónia destacaram “um número invulgar de novas actrizes e de novos actores com muito talento e grande domínio técnico dos desempenhos” nas 24 longas-metragens portuguesas estreadas em 2022. + Gulbenkian cria prémio de dança em homenagem a Jorge Salavisa + ‘Scott Pilgrim Dá o Salto’ (e sobe mais um nível)

Com “número invulgar” de novos talentos, Fundação GDA vai premiar os melhores actores de 2022

Com “número invulgar” de novos talentos, Fundação GDA vai premiar os melhores actores de 2022

O Teatro Trindade acolhe, na próxima terça-feira, a 16.ª edição do Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA, entidade fundada pela cooperativa GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas (entidade que em Portugal gere os direitos de propriedade intelectual de músicos, actores e bailarinos) e que tem por missão o apoio à comunidade artística através do desenvolvimento de vários programas e iniciativas. O júri deste ano é formado pelos actores Ângela Pinto, Luís Lucas e Sandra Faleiro, que identificaram “um número invulgar de novas actrizes e de novos actores com muito talento e grande domínio técnico dos desempenhos” nas 24 longas-metragens portuguesas estreadas em 2022, revela a fundação em comunicado. Ângela Pinto diz na mesma nota que, nessas produções, ficou a conhecer jovens intérpretes “a afirmarem-se e a fazerem grandes trabalhos”, resultado de uma “aposta consistente do cinema português em arriscar em caras novas, quer sejam pessoas novas ou mais velhas”, sublinha. Também citado, Luís Lucas acredita que a descoberta de novos actores “cria uma grande expectativa para o cinema português”, uma opinião também partilhada por Sandra Faleiro. “Há claramente uma vaga de talentos na nova geração”, diz a actriz, para quem é importante que, ao mesmo tempo, haja mais trabalho no mercado. Mas o júri não elogia apenas a qualidade dos profissionais da representação. A acompanhá-los, os três actores destacam ainda o aumento da qualidade dos filmes dirigidos ao grande público. “Os produtores

‘Scott Pilgrim Dá o Salto’ (e sobe mais um nível) com série de animação

‘Scott Pilgrim Dá o Salto’ (e sobe mais um nível) com série de animação

Era uma vez um jovem canadiano de 23 anos, de seu nome Scott Pilgrim, que conhece finalmente Ramona, literalmente a rapariga dos seus sonhos. Mas para poderem ficar juntos, Scott terá de derrotar os sete maléficos ex-namorados (os Evil Exes) da sua recém-descoberta paixão. Depois do filme e do videojogo, este universo narrativo ganha agora uma nova dimensão com a série de animação Scott Pilgrim Dá o Salto, que estreia na Netflix a 17 de Novembro (sexta-feira). Os actores Michael Cera, Mary Elizabeth Winstead, Brie Larson, Kieran Culkin, Anna Kendrick ou Aubrey Plaza estão de regresso aos papéis que interpretaram na longa-metragem Scott Pilgrim contra o Mundo, de 2010. Este filme era a adaptação em imagem real das novelas gráficas criadas por Bryan Lee O'Malley (com seis volumes publicados entre 2004 e 2010). Misturava pessoas a sério com sequências inspiradas em videojogos 16 bit e uma estética que também bebia da linguagem de banda-desenhada, socorrendo-se de caixas de comentários, marcas de movimento e texto onomatopaico acompanhado de efeitos sonoros. Mais ou menos na mesma altura, a Ubisoft lançou o videojogo para a Playstation e Xbox, o que encaixou que nem uma luva neste universo. No final de contas, trata-se de um mundo de fantasia com artes marciais à mistura, em que a batalha de Pilgrim contra os Evil Exes funciona tal e qual um videojogo, onde cada combate é uma passagem para o nível seguinte até ao big boss final. ©DRMichael Cera e Mary Elizabeth Winstead, em 'Sco

Herman José “abre o garrafão” dos 50 anos de carreira em palco

Herman José “abre o garrafão” dos 50 anos de carreira em palco

Um mês após ter assinalado os 40 anos do Tal Canal com uma viagem aos bastidores do programa, Herman José prepara-se para celebrar os 50 anos de carreira. Tudo começou em cima de um palco (o do Teatro ABC, com a peça Uma no Cravo, Outra na Ditadura) e será também ao vivo que o humorista português vai assinalar a data. Acompanhado pela Big Band do maestro Pedro Duarte, actua primeiro no Campo Pequeno, no feriado de 5 de Outubro do próximo ano, e depois no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, a 19 de Outubro. “A festa dos 50 anos de carreira do Herman José será muito mais do que só um espectáculo, mas sim um pretexto para reviver o seu passado artístico, saborear o presente com muito encantamento e brindar ao futuro, emoldurado por uma orquestra de mais de 20 músicos dirigida pelo seu maestro de há mais de 30 anos – Pedro Duarte”, descreve a promotora a Everything is New. O verdadeiro artista irá interpretar temas como "A Canção Do Beijinho" (1980), uma cover do tema Saca "El Güisqui Cheli" dos Desmadre 75, ou "Saca O Saca-Rolhas" (1977), uma das músicas escritas por Carlos Paião para Herman José. Herman José & Big Band. Sagres Campo Pequeno. 5 de outubro 2024 às 21.00. Bilhetes: 20€-65€/ Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota. 19 de outubro 2024 às 21.00. Bilhetes: 24€-65€ + Porta dos Fundos e Inês Aires Pereira juntam-se em palco para tour nacional + Os Pluto estão de volta aos singles e vão cantar os parabéns ao Musicbox

No reality show que explora o universo 007, Brian Cox controla tudo

No reality show que explora o universo 007, Brian Cox controla tudo

Nove duplas de concorrentes competem pelo prémio final de um milhão de libras (cerca de 1,14 milhões de euros) em mais um reality show saído do universo da ficção audiovisual. Depois de Squid Game: O Desafio (Netflix), a Prime Video aposta as fichas numa grande produção homóloga, um concurso que decorre no universo do espião mais popular do mundo, James Bond. Em 007: Estrada Para o Milhão não há Bond, mas sim uma personagem enigmática que responde por O Controlador, interpretada por Brian Cox (Succession), uma figura culta e vilanesca que tem por missão tornar a vida difícil aos concorrentes. Os oito episódios estão disponíveis desde esta sexta-feira. O prémio final está na posse de O Controlador e para lá chegarem os participantes têm de superar provas de “inteligência, resistência e heroísmo”, descreve a Prime Video em comunicado, num formato que apesar de real é também cinematográfico e que foi filmado em locais por onde passaram as aventuras de Bond, como as Terras Altas da Escócia, os Alpes Suíços, as ruas de Veneza ou mesmo chileno deserto Atacama. Os concorrentes, que vão competir em equipas de duas pessoas, não só terão de ultrapassar uma série de obstáculos como deverão responder corretamente a dez perguntas escondidas por O Controlador nas diferentes localizações. "Consegui ver como as pessoas comuns lidariam com uma aventura de James Bond. À medida que viajam pelo mundo para alguns dos locais mais emblemáticos de Bond, as coisas tornam-se mais intensas

‘Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó’ chega ao pequeno ecrã

‘Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó’ chega ao pequeno ecrã

Duas temporadas e muito sucesso depois, o universo da série Pôr-do-Sol chegou aos cinemas com Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó, a longa-metragem que conta a saga dos Bourbon de Linhaça e do seu bem mais valioso: o Colar de São Cajó, na família há mais de 3500 anos. Após ter estreado no grande ecrã a 3 de Agosto, chega ao catálogo da Prime Video apenas três meses depois, esta quinta-feira, 9 de Novembro. Protagonizado por Gabriela Barros (Vanda), Diogo Amaral (Pedro e Inês), Marco Delgado (Prisão Domiciliária), Sofia Sá da Bandeira (Amor Maior) e Rui Melo (Conta-me Como Foi), Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó está na primeira posição dos filmes portugueses mais visto do ano em território nacional, seguido de Um Filme do Caraças, de Hugo Diogo, e Mal Viver, de João Canijo (este último o candidato português aos Óscares, na categoria de Melhor Filme Internacional). Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó é assim a mais recente produção nacional a juntar-se ao streaming da Prime Video, que inclui títulos como Morangos com Açúcar, Operação Maré Negra, Chegar a Casa, A Crónica dos Bons Malandros, A Espia, PRAXX, ou documentários como Factory of Dreams: Benfica, Eu Amo o Benfica e Quintana: Um Guerreiro Extraordinário. + RTP estreia série de fantasia, realizada por um dos mestres do terror português + Filipe Raposo senta-se ao piano para dar música a dois clássicos do cinema mudo

O mural com Salgueiro Maia na Avenida de Berna agora é outro

O mural com Salgueiro Maia na Avenida de Berna agora é outro

O antigo Mural da Revolução dos Cravos, criado há dez anos no muro da NOVA FCSH na Avenida de Berna, foi substituído por outro que inclui novos olhares sobre o 25 de Abril de 1974. Olhares de quatro mulheres artistas que num colorido mural voltam a destacar a figura de Salgueiro Maia, agora rodeado de novos elementos que destacam o papel da mulher. Vhils, Miguel Januário (±maismenos±), Frederico Draw, Diogo Machado (Add Fuel) e Gonçalo Ribeiro (Mar) foram os artistas representados pela galeria Underdogs para darem vida ao primeiro mural, inaugurado em 2014 por altura das celebrações dos 40 anos da revolução. Agora, os seus traços deram lugar à expressão colectiva das artistas Tamara Alves, Sara Fonseca da Graça, Moami e Mariana Malhão. Um desafio que a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa voltou a lançar à Underdogs, desta vez à boleia dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, que se assinalam no próximo ano. A revelação do novo mural – com 18 metros de comprimento e cinco de altura – aconteceu esta quarta-feira, 8 de Novembro, ao qual se seguiu o debate “Arte Pública, Património e Liberdade”, onde participaram as quatro artistas e Suzanne Marivoet, curadora do novo mural e directora da Underdogs, galeria que tem tido um papel de relevo no desenvolvimento do programa de arte pública da cidade em parceria com a Galeria de Arte Urbana (GAU). “Os valores são reavivados, discutidos e a cada ano que passa trazem novos questionamentos. Há dez anos houve

Filipe Raposo senta-se ao piano para dar música a dois clássicos do cinema mudo

Filipe Raposo senta-se ao piano para dar música a dois clássicos do cinema mudo

Pianista e compositor, Filipe Raposo é também cinéfilo. E é ele o curador do ciclo Arte e Cinema, que celebra a forma como a sétima arte tem, ela própria, a arte de sintetizar várias disciplinas artísticas no seu plano – como a arquitectura, a música, a dança, a poesia, a escultura ou a pintura. Entre Novembro e Dezembro, o Centro Cultural da Malaposta é a casa deste ciclo composto por várias exibições, com destaque para dois cine-concertos em que o próprio Raposo musica clássicos do cinema mudo. Os cine-concertos acontecem ao domingo e a 12 de Novembro, pelas 17.00, Filipe Raposo apresenta ao vivo a sua composição para O Homem da Câmara de Filmar (1929), considerada a obra-prima do soviético Dziga Vertov e um dos filmes no cânone do cinema documental. Um registo do quotidiano da população de Moscovo, através de técnicas inovadoras de então, e um filme mudo do cineasta que é considerado precursor do cinema-verité. O segundo cine-concerto está marcado para 17 de Dezembro, também às 17.00, com outro clássico do cinema. Trata-se de O Gabinete do Dr. Caligari (1920), do alemão Robert Wiene, um filme de terror expressionista sobre um hipnotizador (Caligari) que usa um sonâmbulo para levar a cabo uma série de assassinatos. As restantes sessões do ciclo A Arte no Cinema, para ver entre 17 de Novembro e 15 de Dezembro, estão agendadas para as noites de sexta-feira, sempre às 20.30. Incluem, por ordem de exibição, 2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick; Fellini 8 1/2 (196